Dos que vão aos que ficam
O nascimento do ser humano, neste Planeta Terra é uma grande incerteza. Quem estuda as teses espíritas não tem dúvida sobre isto. A encarnação, ou a reencarnação do homem depende de muitas variáveis, que são reunidas no mapa encarnatório. Esses fatores começam a ser levantados no mundo espiritual, quando alguém decide ou é obrigado pelas circunstâncias de seu passado a vir para a Terra.
O projeto da encarnação estando pronto, como vemos na obra de André Luiz, convoca-se os futuros pais, que têm o direito de colaborar, ou não, para que o projeto seja materializado na esfera terrena.
Conciliar todos os interesses que entram em cena é muito complicado e, depois de análises, estudos e autorização superior, a encarnação poderá, ou não, ocorrer. E muitas vezes o reencarnante acaba desembarcando aqui através de uma prevaricação sem vínculo algum com o projeto familiar. Por isso afirmamos acima que o nascimento dos humanos na Terra é bastante incerto. Opostamente, a morte na Terra é a grande certeza. Este fenômeno compulsório que desde o princípio da vida neste mundo o homem vem procurando administrá-lo a seu favor. Na Antiguidade, ele criou a mumificação com a esperança de ressuscitar um dia. Na atualidade, a ciência trouxe-nos a criogenia (A manutenção de cadáver em temperaturas baixíssimas), alimentando a mesma esperança dos antigos egípcios. A Medicina vem procurando a longevidade mas... E, por fim, algumas filosofias dão ao homem um alívio: a certeza da vida além da morte. Eis a saída mais coerente, pelo menos do ponto de vista religioso, que o homem encontrou para viver eternamente.
Não há respostas simples sobre como lidar com a morte. Teólogos, filósofos, místicos e consoladores de todos os matizes tentaram ao longo dos séculos aliviar essa carga que se instala sobre os ombros de cada um a partir daquele instante, na infância, em que se descobre a inevitabilidade da morte.
A americana Jill Brooke, de 42 anos, fez sua tentativa com o livro Don't Let Death Ruin Your Life (Não deixe a Morte Arruinar a sua Vida).
Órfã de pai desde os 16 anos, criada na religião judaica e dona de uma carreira que inclui credenciais no canal de televisão CNN e no jornal New York Post, há quase três anos Brooke viu a morte passar por perto. Ela perdeu, em virtude de sérias complicações, aquele que seria o seu segundo filho. A tragédia levou Brooke a mergulhar no tema que lhe sacudiu emocionalmente: "A Morte". Ela fez uma longa pesquisa e descobriu que muitos personagens que hoje são lembrados como líderes, vencedores, revolucionários e inovadores tiveram em comum o fato de enfrentar a morte de um ou dos dois pais ainda na infância. "Reagir com bravura diante do inevitável é um traço de caráter muito interessante. Para muitas personalidades pode ter sido essa a alavanca que as impulsionou em busca da glória e das grandes realizações", diz Brooke. E cita, como exemplos históricos, o conquistador macedônio Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), o ex-beatle Paul McCartney, o filósofo Francis Bacon (1561-1626), Napoleão Bonaparte, Simon Bolívar, Eleonor Roosevelt, Eva Perón e homens públicos ambiciosos como Bill Clinton e o magnata da Imprensa Rupert Murdoch. "Perder o pai ou a mãe na infância, felizmente, é uma experiência rara mesmo em tempos de guerra", constatou Jill Brooke. A taxa média nas sociedades ocidentais é de 15%. Nas grandes guerras do século passado, as vítimas militares eram jovens que em sua maioria ainda não tinham sido pais. Sendo raro esse evento ele deixa, segundo Brooke, marcas indeléveis na personalidade de quem passa por ele. E a autora se admira ao ver que os biógrafos de Abraham Linclon não tenham dado o peso certo à orfandade dos maiores presidentes que povo norte-americano já teve. Pois Brooke observa que na primeira linha de uma das biografias desse vulto histórico diz: "Nasci no Kentucky. Minha mãe morreu quando eu tinha 9 anos". Isto deve ter influenciado a personalidade do distinto biografado. As elucubrações de Jill Brooke vão nessa linha para concluir que a morte de um pai é uma variável quase tão significativa quanto a educação, a classe social ou a religião na qual a pessoa foi criada. "Crianças órfãs são forçadas a ser muito introspectivas e a examinar os mistérios da vida trazidos pela morte num período da vida em que seus colegas lidam apenas com as tensões mais brandas, típicas da idade", diz Brooke. Enfim, ela avalia que nem sempre a experiência do enfrentamento da morte é prejudicial. Ao contrário, "A capacidade de tolerância e resistência dessas crianças é enorme e suas perspectivas de vida tendem a ser mais amplas que as pessoas que não passaram por dores ou tristezas profundas", explica a autora.
Uma pesquisa da Universidade Columbia sugere que as crianças que passaram pelo trauma da morte de parentes próximos podem ser classificadas em dois grupos. No primeiro, ficam as que realmente se vergam ao peso da dor. Elas se entregam. Suas frágeis estruturas emocionais são destruídas pela fatalidade e elas via de regra, não se tornam adultos normais. Num segundo grupo estão aquelas que a experiência da morte a seu redor imuniza para as dificuldades da vida, tornando-as mais equipadas para perseguir objetivos extraordinários, para o bem ou para o mal. Brooke lembra que os ditadores Adolf Hitler, Josef Stalin ou o sérvio Slobodan Milosevic, que está sendo julgado pelos seus crimes e que teve pai e mãe suicidas, foram órfãos que poderiam ser classificados num terceiro grupo - dos que se deixaram consumir pela amargura da perda e, por isso, tornaram-se frios e indiferentes ao sofrimento dos outros.
"Não podemos generalizar, mas as experiências- padrão na infância geram um tipo de comportamento futuro que podemos agora começar a entender", diz ela. "Uma das conseqüências mais comuns para essas crianças é o fato de desenvolverem mais aguçadamente do que outras o raciocínio abstrato."
Abstraindo o ambiente social e o período histórico dos personagens cuja biografia estudou, Jill Brooke encontrou em diversos artistas órfãos a mesma obsessão pelo ente querido perdido. Quando a mãe de Paul MacCartney morreu, o pai deu-lhe um violão para aliviar seu sofrimento. Mais tarde ele compôs a famosa canção Let it Be, em que a mãe é personagem sempre presente lhe trazendo proteção e sabedoria. No caso de John Lennon, que também perdeu a mãe muito cedo, as letras de suas músicas foram chamuscadas pela raiva e revolta pelo isolamento. Mas o motivo, segundo a pesquisadora, é outro. Lennon foi abandonado pela mãe e criado pelos tios. Outro exemplo de grandeza motivada em parte pelo amor à mãe perdida na infância, é o escultor e pintor italiano Michelangelo, autor de obras eternas, como o teto da Capela Sistina e a escultura de Davi, em Florença.
São inúmeros os fatores que definem se uma experiência traumática de morte na família vai formar ou deformar a personalidade da criança. Como era de esperar, a pesquisa de Brooke mostra que o pior efeito vem de lares em que a morte de um dos pais ou de ambos joga as crianças na pobreza. "Sem um mecanismo de apoio que garanta a qualidade de vida e mesmo padrão econômico, as crianças vão sofrer mais do que deveriam", diz ela. A morte dos pais é algo doloroso, mas o suicídio de um parente jovem ou a perda de um filho são considerados em todos os círculos as formas mais agonizantes e debilitantes de luto. No primeiro caso, segundo Brooke, a melhor tábua de salvação é a terapia. E eu aduzo: em ambos os casos a psicologia, pelo lado científico e a Doutrina Espírita, pelo lado religioso-assistencial, são excelentes tábuas de apoio. Além de violar a ordem natural das coisas, a perda de um filho costuma aumentar o atrito entre os casais, culminando, muitas vezes, em divórcio. Isso porque homens e mulheres vivenciam o luto de forma diferente. As mulheres fazem amizades mais baseadas na emoção. Já os homens tendem se agrupar em torno de atividades comuns, como os esportes. O homem, na opinião de Brooke, compartilha menos suas emoções. Por isso tem maior dificuldade de lidar com a agonia da perda de um filho. Esse comportamento pode levar a mulher a achar que o marido não está sofrendo tanto quanto ela. "É vital que o casal lembre que está no mesmo barco. Mesmo que os dois estejam remando em velocidades diferentes, ambos devem remar na mesma direção" - aconselha a autora.
Cirso Santiago
Fonte: Portal do Espírito
Tradução para a língua Inglesa: Luiz Carlos Costa (Mantedor do Blog Amor Fraternal)
O projeto da encarnação estando pronto, como vemos na obra de André Luiz, convoca-se os futuros pais, que têm o direito de colaborar, ou não, para que o projeto seja materializado na esfera terrena.
Conciliar todos os interesses que entram em cena é muito complicado e, depois de análises, estudos e autorização superior, a encarnação poderá, ou não, ocorrer. E muitas vezes o reencarnante acaba desembarcando aqui através de uma prevaricação sem vínculo algum com o projeto familiar. Por isso afirmamos acima que o nascimento dos humanos na Terra é bastante incerto. Opostamente, a morte na Terra é a grande certeza. Este fenômeno compulsório que desde o princípio da vida neste mundo o homem vem procurando administrá-lo a seu favor. Na Antiguidade, ele criou a mumificação com a esperança de ressuscitar um dia. Na atualidade, a ciência trouxe-nos a criogenia (A manutenção de cadáver em temperaturas baixíssimas), alimentando a mesma esperança dos antigos egípcios. A Medicina vem procurando a longevidade mas... E, por fim, algumas filosofias dão ao homem um alívio: a certeza da vida além da morte. Eis a saída mais coerente, pelo menos do ponto de vista religioso, que o homem encontrou para viver eternamente.
Não há respostas simples sobre como lidar com a morte. Teólogos, filósofos, místicos e consoladores de todos os matizes tentaram ao longo dos séculos aliviar essa carga que se instala sobre os ombros de cada um a partir daquele instante, na infância, em que se descobre a inevitabilidade da morte.
A americana Jill Brooke, de 42 anos, fez sua tentativa com o livro Don't Let Death Ruin Your Life (Não deixe a Morte Arruinar a sua Vida).
Órfã de pai desde os 16 anos, criada na religião judaica e dona de uma carreira que inclui credenciais no canal de televisão CNN e no jornal New York Post, há quase três anos Brooke viu a morte passar por perto. Ela perdeu, em virtude de sérias complicações, aquele que seria o seu segundo filho. A tragédia levou Brooke a mergulhar no tema que lhe sacudiu emocionalmente: "A Morte". Ela fez uma longa pesquisa e descobriu que muitos personagens que hoje são lembrados como líderes, vencedores, revolucionários e inovadores tiveram em comum o fato de enfrentar a morte de um ou dos dois pais ainda na infância. "Reagir com bravura diante do inevitável é um traço de caráter muito interessante. Para muitas personalidades pode ter sido essa a alavanca que as impulsionou em busca da glória e das grandes realizações", diz Brooke. E cita, como exemplos históricos, o conquistador macedônio Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), o ex-beatle Paul McCartney, o filósofo Francis Bacon (1561-1626), Napoleão Bonaparte, Simon Bolívar, Eleonor Roosevelt, Eva Perón e homens públicos ambiciosos como Bill Clinton e o magnata da Imprensa Rupert Murdoch. "Perder o pai ou a mãe na infância, felizmente, é uma experiência rara mesmo em tempos de guerra", constatou Jill Brooke. A taxa média nas sociedades ocidentais é de 15%. Nas grandes guerras do século passado, as vítimas militares eram jovens que em sua maioria ainda não tinham sido pais. Sendo raro esse evento ele deixa, segundo Brooke, marcas indeléveis na personalidade de quem passa por ele. E a autora se admira ao ver que os biógrafos de Abraham Linclon não tenham dado o peso certo à orfandade dos maiores presidentes que povo norte-americano já teve. Pois Brooke observa que na primeira linha de uma das biografias desse vulto histórico diz: "Nasci no Kentucky. Minha mãe morreu quando eu tinha 9 anos". Isto deve ter influenciado a personalidade do distinto biografado. As elucubrações de Jill Brooke vão nessa linha para concluir que a morte de um pai é uma variável quase tão significativa quanto a educação, a classe social ou a religião na qual a pessoa foi criada. "Crianças órfãs são forçadas a ser muito introspectivas e a examinar os mistérios da vida trazidos pela morte num período da vida em que seus colegas lidam apenas com as tensões mais brandas, típicas da idade", diz Brooke. Enfim, ela avalia que nem sempre a experiência do enfrentamento da morte é prejudicial. Ao contrário, "A capacidade de tolerância e resistência dessas crianças é enorme e suas perspectivas de vida tendem a ser mais amplas que as pessoas que não passaram por dores ou tristezas profundas", explica a autora.
Uma pesquisa da Universidade Columbia sugere que as crianças que passaram pelo trauma da morte de parentes próximos podem ser classificadas em dois grupos. No primeiro, ficam as que realmente se vergam ao peso da dor. Elas se entregam. Suas frágeis estruturas emocionais são destruídas pela fatalidade e elas via de regra, não se tornam adultos normais. Num segundo grupo estão aquelas que a experiência da morte a seu redor imuniza para as dificuldades da vida, tornando-as mais equipadas para perseguir objetivos extraordinários, para o bem ou para o mal. Brooke lembra que os ditadores Adolf Hitler, Josef Stalin ou o sérvio Slobodan Milosevic, que está sendo julgado pelos seus crimes e que teve pai e mãe suicidas, foram órfãos que poderiam ser classificados num terceiro grupo - dos que se deixaram consumir pela amargura da perda e, por isso, tornaram-se frios e indiferentes ao sofrimento dos outros.
"Não podemos generalizar, mas as experiências- padrão na infância geram um tipo de comportamento futuro que podemos agora começar a entender", diz ela. "Uma das conseqüências mais comuns para essas crianças é o fato de desenvolverem mais aguçadamente do que outras o raciocínio abstrato."
Abstraindo o ambiente social e o período histórico dos personagens cuja biografia estudou, Jill Brooke encontrou em diversos artistas órfãos a mesma obsessão pelo ente querido perdido. Quando a mãe de Paul MacCartney morreu, o pai deu-lhe um violão para aliviar seu sofrimento. Mais tarde ele compôs a famosa canção Let it Be, em que a mãe é personagem sempre presente lhe trazendo proteção e sabedoria. No caso de John Lennon, que também perdeu a mãe muito cedo, as letras de suas músicas foram chamuscadas pela raiva e revolta pelo isolamento. Mas o motivo, segundo a pesquisadora, é outro. Lennon foi abandonado pela mãe e criado pelos tios. Outro exemplo de grandeza motivada em parte pelo amor à mãe perdida na infância, é o escultor e pintor italiano Michelangelo, autor de obras eternas, como o teto da Capela Sistina e a escultura de Davi, em Florença.
São inúmeros os fatores que definem se uma experiência traumática de morte na família vai formar ou deformar a personalidade da criança. Como era de esperar, a pesquisa de Brooke mostra que o pior efeito vem de lares em que a morte de um dos pais ou de ambos joga as crianças na pobreza. "Sem um mecanismo de apoio que garanta a qualidade de vida e mesmo padrão econômico, as crianças vão sofrer mais do que deveriam", diz ela. A morte dos pais é algo doloroso, mas o suicídio de um parente jovem ou a perda de um filho são considerados em todos os círculos as formas mais agonizantes e debilitantes de luto. No primeiro caso, segundo Brooke, a melhor tábua de salvação é a terapia. E eu aduzo: em ambos os casos a psicologia, pelo lado científico e a Doutrina Espírita, pelo lado religioso-assistencial, são excelentes tábuas de apoio. Além de violar a ordem natural das coisas, a perda de um filho costuma aumentar o atrito entre os casais, culminando, muitas vezes, em divórcio. Isso porque homens e mulheres vivenciam o luto de forma diferente. As mulheres fazem amizades mais baseadas na emoção. Já os homens tendem se agrupar em torno de atividades comuns, como os esportes. O homem, na opinião de Brooke, compartilha menos suas emoções. Por isso tem maior dificuldade de lidar com a agonia da perda de um filho. Esse comportamento pode levar a mulher a achar que o marido não está sofrendo tanto quanto ela. "É vital que o casal lembre que está no mesmo barco. Mesmo que os dois estejam remando em velocidades diferentes, ambos devem remar na mesma direção" - aconselha a autora.
Cirso Santiago
Fonte: Portal do Espírito
Tradução para a língua Inglesa: Luiz Carlos Costa (Mantedor do Blog Amor Fraternal)
Of those who go to those who are
The birth of humans on this Earth is a great uncertainty. Who studies the spirit thesis has no doubt about it. The incarnation, or the reincarnation of man depends on many variables that are combined in incarnational map. These factors are beginning to be raised in the spirit world, when someone decides or is required by the circumstances of his past to come to Earth.
The incarnation project being ready, as we see in the work of André Luiz, if summons prospective parents, who have the right to cooperate or not, for the project to be materialized in the earthly sphere.
Reconcile all interests that come into play is very complicated and, after analysis, studies and higher authorization, the embodiment may or may not occur. And often the reincarnating just landing here through a prevarication without any ties with the family project. We therefore believe that over the birth of humans on Earth is quite uncertain. Conversely, the death on earth is the great certainty. This compulsory phenomenon that from the beginning of life in this world man has been trying to manage it on their behalf. In antiquity, he created the mummification hoping to resurrect a day. Today, science has brought us cryogenics (A corpse maintenance at very low temperatures), feeding the same hope of the ancient Egyptians. Medicine is seeking longevity but ... And finally, some philosophies give the man a relief: the certainty of life beyond death. Here is the most consistent output, at least from a religious point of view, that the man found to live forever.
There are no easy answers on how to deal with death. Theologians, philosophers, mystics and comforters of every stripe have tried over the centuries this load that is installed on the shoulders of each from that moment in childhood when one discovers the inevitability of death.
American Jill Brooke, 42, made his attempt with the book Do not Let Death Ruin Your Life (Do not let the Death Ruin Your Life).
Father orphan since I was 16, set in the Jewish religion and owner of a career that includes credentials on the CNN television channel and in the New York Post, almost three years ago Brooke saw death pass by. She lost because of serious complications, what would be your second child. The tragedy took Brooke to dive into the topic that shook him emotionally: "Death." She did extensive research and found that many characters are remembered today as leaders, winners, revolutionary and innovative had in common the fact to face the death of one or both parents in childhood. "Reacting bravely before the inevitable is a very interesting character trait. For many personalities may have been the lever that drove in search of glory and great achievements," says Brooke. And gives as historical examples, Macedonian conqueror Alexander the Great (356-323 BC), the ex-Beatle Paul McCartney, the philosopher Francis Bacon (1561-1626), Napoleon Bonaparte, Simon Bolivar, Eleanor Roosevelt, Eva Perón and ambitious public figures like Bill Clinton and the Press mogul Rupert Murdoch. "Losing the father or mother in childhood, fortunately, is a rare experience even in times of war," noted Jill Brooke. The average rate in Western societies is 15%. In the great wars of the last century, the military victims were mostly young people who had not yet been parents. It is rare that event he leaves, according to Brooke, indelible marks on the personality of those who go through it. And the author is surprised to see that the biographers of Abraham Linclon have not given the right weight orphanhood of the greatest presidents that the American people ever had. For Brooke notes that the first line of one of the biographies of this historical figure said: "I was born in Kentucky My mother died when I was 9 years old.". This must have influenced the distinctive personality biography. The musings of Jill Brooke will this line to conclude that the death of a father is almost as significant variable as education, social class or religion in which one was created. "Orphaned children are forced to be very introspective and to examine the mysteries of life brought by death in a period of life in which his colleagues deal only with the milder strains, typical of the age," says Brooke. Anyway, she believes that not always the death coping experience is harmful. Instead, "The ability of tolerance and resistance of these children is huge and your outlook on life tend to be broader than those people who did not have pain or deep sadness," explains the author.
Research from Columbia University suggests that children who have gone through the trauma of the death of close relatives can be classified into two groups. In the first, are those really bend to the weight of pain. They deliver. Their fragile emotional structures are destroyed by fate and they as a rule, do not become normal adults. In a second group are those who experience the death around him immunizes to the difficulties of life, making them better equipped to pursue extraordinary goals, for good or for evil. Brooke remember that dictators Adolf Hitler, Josef Stalin or the Serbian Slobodan Milosevic, who is on trial for his crimes and had suicidal father and mother were orphans who could be classified in a third group - those who allow themselves to consume the loss of bitterness and therefore become cold and indifferent to the suffering of others.
"We can not generalize, but the default experiências- childhood generate a type of future behavior that we can now begin to understand," she says. "One of the most common consequences for these children is the fact develop more acutely than other abstract reasoning."
Leaving aside the social environment and the historical period of the characters whose biography studied, Jill Brooke found in several orphans artists the same obsession with the lost loved one. When Paul McCartney's mother died, his father gave him a guitar to relieve their suffering. Later he composed the famous song Let it Be, where the mother is always present character bringing you protection and wisdom. In the case of John Lennon, who also lost his mother very early, the lyrics of their songs were scorched by anger and revolt by isolation. But the reason, according to the researcher, is another. Lennon was abandoned by his mother and raised by his uncles. Another example of greatness in part motivated by the love of mother lost in childhood, is the Italian sculptor and painter Michelangelo, author of eternal works, such as the ceiling of the Sistine Chapel and David sculpture in Florence.
There are numerous factors that define a traumatic experience of death in the family will form or deform the child's personality. As expected, the Brooke's research shows that the worst effect comes from homes where the death of a parent or both playing children in poverty. "Without a support mechanism that ensures the quality of life and the same economic pattern, children will suffer more than they should," she says. The death of parents is something painful, but the suicide of a young relative or the loss of a child are considered in all circles the most agonizing and debilitating forms of mourning. In the first case, according Brooke, the lifeline is better therapy. And I aduzo: in both cases, the psychology, the scientific side and the Doctrine, religious-care side, are excellent boards support. In addition to violating the natural order of things, the loss of a child usually increase friction between couples, culminating often in divorce. This is because men and women experience grief differently. Women make more friendships based on emotion. Have men tend to cluster around common activities like sports. The man in Brooke's opinion, less shares her emotions. So it more difficult to deal with the agony of losing a child. This behavior can cause a woman to feel that her husband is not suffering as much as she. "It is vital that the couple remember who is in the same boat Even if the two are paddling at different speeds, both are rowing in the same direction." - Advises the author.
Cirso Santiago
Source: Ghost Portal
Translation of the English language: Luiz Carlos Costa (Maintainer Blog Brotherly Love)
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