Egoísmo X Altruísmo
A Terra é um planeta de provas e expiações, seus habitantes são em grande maioria Espíritos imperfeitos, cujos caracteres principais são: “Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão para o mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são consequentes.” É claro que “nem todos são essencialmente maus.” É bem verdade que “em alguns há mais leviandade, irreflexão e malícia do que verdadeira maldade.” Há aqueles que ficam em cima do muro porque “não fazem o bem nem o mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade.” O restante ao contrário “se comprazem no mal e rejubilam quando uma ocasião se lhes depara de praticá-lo.”
Entre os imperfeitos os que mais se destacam são os Espíritos pseudo sábios, porque “dispõem de conhecimentos bastante amplos”, alguns deles pensam que são donos da verdade, porque “creem saber mais do que realmente sabem.”
O egoísmo avassalador presente em todos povos do planeta, excitou a curiosidade de muitos cientistas, entre eles, Charles Darwin (1809-1882) que na obra A Origem do homem, publicada em 1871, tentou explicar a evolução da moralidade humana. A conclusão que chegou Darwin foi a de que o comportamento moral, não trazia nenhuma vantagem para o indivíduo, que pelo contrário, lucraria mais desobedecendo as regras impostas para agir com sua vontade própria. Analisando a tribo chegou a conclusão que “o espírito de patriotismo, fidelidade, obediência, coragem e solidariedade” são valores que iriam contribuir para coesão e organização, trazendo maiores chances para vitória na disputa por recursos naturais ou territórios com as tribos menos virtuosas. Daí concluiu que a seleção natural atua sobre os indivíduos, mas também sobre grupos adversários.
Até a metade do século XX, os cientistas não sabiam ainda o suficiente sobre o assunto, aliás, seus métodos deixavam muito a desejar. Mesmo Darwin não foi muito longe, pois, suas pesquisas não foram embasadas na Genética. Os estudos de Gregor Johann Mendel (1822-1884) não foram considerados pelos cientistas da época. Seus trabalhos permaneceram ignorados até o início do séc. XX.
Em 1953, os cientistas Francis Crick e James Watson anunciam a estrutura do DNA, a ciência chega a sua fase adulta e a partir da década de 60, o gene antes desconhecido, passa a ser o super star na luta pela sobrevivência. O indivíduo e o grupo são esquecidos, porque a seleção natural agora tem sua dinâmica embasada no gene. As vedetes desse corrente são os biólogos George C. Williams, da Universidade Estadual de Nova York e William Hamilton, desencarnado em 2000, considerado um dos maiores teóricos da evolução.
A obra O Gene Egoísta, do biólogo inglês Richard Dawkins, publicada em 1976, foi a súmula perfeita que a nova biologia estava propondo. A conclusão que chegou o autor era que éramos apenas “máquinas de sobrevivência”, isto é autômatos a serviço dos genes ou máquinas biológicas. Isto valia para todos seres vivos, da bactéria ao mais renomado cientista.
O biólogo Edward O. Wilson, aquele que disse que somos programados geneticamente para pensar em Deus, acha que a evolução do altruísmo é a preocupação central da sociobiologia (“Corrente de pensamento de origem anglo-saxônica que afirma serem os comportamentos sociais tanto animais como humanos baseados em princípios genéticos, e, portanto, transmissíveis.”) Em tempo, a Sociobiologia foi fundada por ele mesmo. Seus embasamentos estão nas obras Sociobiologia, a nova síntese, 1975; Da natureza humana, 1978. Essas obras serviram de motivo para polêmicas, porque foram utilizadas para fundamentos de teorias racistas.
O biólogo Michael Ghiselin afirmou em 1974, com humor negro e daninho: “Arranhe um altruísta, e você verá um egoísta sangrar.” A situação chegou a tal ponto que o filósofo norte-americano da Universidade de Princeton, resolveu opinar tentando neutralizar o negativismo dos defensores do egoísmo. Dizia ele que o sangue doado aos bancos de sangue, servia igualmente para doadores e não-doadores, e concluiu que isso era uma prova de que os doadores não esperavam por algum benefício futuramente. O biólogo Richard Alexander, as Universidade de Michigan, replicou que costumamos olhar para os doadores com respeito e admiração, mostrando que a recompensa chega na forma do reconhecimento social.
Mas, será isso mesmo? E como explicar o comportamento altruísta de Francisco de Assis, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e tantos outros que parecem estarem programados com o gene do altruísmo? É, pois é! Essa teoria do gene egoísta não explica tudo, apenas um lado da questão, a preocupação dos cientistas aqui citados é apenas com a matéria, para eles o Espírito não passa de imaginação de religiosos ignorantes. É uma pena eles não conhecerem o Espiritismo, porque então saberiam que os genes apenas refletem a realidade de cada um. A ciência ainda não tem a verdade absoluta, apenas parte dela. Se Sócrates dizia que nada sabia! Somos muito gratos a Ciência que através de vários cientistas trazem suas contribuições científicas, mas não podemos aceitar seus erros.
E para encerrar vale a pena lembrar que os Espíritos pseudo-sábios “tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, a linguagem deles aparenta um cunho de seriedade, de natureza a iludir com respeito às suas capacidades e luzes. Mas, em geral, isso não passa de reflexo dos preconceitos e idéias sistemáticas que nutriam na vida terrena. É uma mistura de algumas verdades com os erros mais polpudos, através dos quais penetram a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação, de que ainda não puderam despir-se.” É bom lembrar que muitos deles estão reencarnados!
Entre os imperfeitos os que mais se destacam são os Espíritos pseudo sábios, porque “dispõem de conhecimentos bastante amplos”, alguns deles pensam que são donos da verdade, porque “creem saber mais do que realmente sabem.”
O egoísmo avassalador presente em todos povos do planeta, excitou a curiosidade de muitos cientistas, entre eles, Charles Darwin (1809-1882) que na obra A Origem do homem, publicada em 1871, tentou explicar a evolução da moralidade humana. A conclusão que chegou Darwin foi a de que o comportamento moral, não trazia nenhuma vantagem para o indivíduo, que pelo contrário, lucraria mais desobedecendo as regras impostas para agir com sua vontade própria. Analisando a tribo chegou a conclusão que “o espírito de patriotismo, fidelidade, obediência, coragem e solidariedade” são valores que iriam contribuir para coesão e organização, trazendo maiores chances para vitória na disputa por recursos naturais ou territórios com as tribos menos virtuosas. Daí concluiu que a seleção natural atua sobre os indivíduos, mas também sobre grupos adversários.
Até a metade do século XX, os cientistas não sabiam ainda o suficiente sobre o assunto, aliás, seus métodos deixavam muito a desejar. Mesmo Darwin não foi muito longe, pois, suas pesquisas não foram embasadas na Genética. Os estudos de Gregor Johann Mendel (1822-1884) não foram considerados pelos cientistas da época. Seus trabalhos permaneceram ignorados até o início do séc. XX.
Em 1953, os cientistas Francis Crick e James Watson anunciam a estrutura do DNA, a ciência chega a sua fase adulta e a partir da década de 60, o gene antes desconhecido, passa a ser o super star na luta pela sobrevivência. O indivíduo e o grupo são esquecidos, porque a seleção natural agora tem sua dinâmica embasada no gene. As vedetes desse corrente são os biólogos George C. Williams, da Universidade Estadual de Nova York e William Hamilton, desencarnado em 2000, considerado um dos maiores teóricos da evolução.
A obra O Gene Egoísta, do biólogo inglês Richard Dawkins, publicada em 1976, foi a súmula perfeita que a nova biologia estava propondo. A conclusão que chegou o autor era que éramos apenas “máquinas de sobrevivência”, isto é autômatos a serviço dos genes ou máquinas biológicas. Isto valia para todos seres vivos, da bactéria ao mais renomado cientista.
O biólogo Edward O. Wilson, aquele que disse que somos programados geneticamente para pensar em Deus, acha que a evolução do altruísmo é a preocupação central da sociobiologia (“Corrente de pensamento de origem anglo-saxônica que afirma serem os comportamentos sociais tanto animais como humanos baseados em princípios genéticos, e, portanto, transmissíveis.”) Em tempo, a Sociobiologia foi fundada por ele mesmo. Seus embasamentos estão nas obras Sociobiologia, a nova síntese, 1975; Da natureza humana, 1978. Essas obras serviram de motivo para polêmicas, porque foram utilizadas para fundamentos de teorias racistas.
O biólogo Michael Ghiselin afirmou em 1974, com humor negro e daninho: “Arranhe um altruísta, e você verá um egoísta sangrar.” A situação chegou a tal ponto que o filósofo norte-americano da Universidade de Princeton, resolveu opinar tentando neutralizar o negativismo dos defensores do egoísmo. Dizia ele que o sangue doado aos bancos de sangue, servia igualmente para doadores e não-doadores, e concluiu que isso era uma prova de que os doadores não esperavam por algum benefício futuramente. O biólogo Richard Alexander, as Universidade de Michigan, replicou que costumamos olhar para os doadores com respeito e admiração, mostrando que a recompensa chega na forma do reconhecimento social.
Mas, será isso mesmo? E como explicar o comportamento altruísta de Francisco de Assis, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e tantos outros que parecem estarem programados com o gene do altruísmo? É, pois é! Essa teoria do gene egoísta não explica tudo, apenas um lado da questão, a preocupação dos cientistas aqui citados é apenas com a matéria, para eles o Espírito não passa de imaginação de religiosos ignorantes. É uma pena eles não conhecerem o Espiritismo, porque então saberiam que os genes apenas refletem a realidade de cada um. A ciência ainda não tem a verdade absoluta, apenas parte dela. Se Sócrates dizia que nada sabia! Somos muito gratos a Ciência que através de vários cientistas trazem suas contribuições científicas, mas não podemos aceitar seus erros.
E para encerrar vale a pena lembrar que os Espíritos pseudo-sábios “tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, a linguagem deles aparenta um cunho de seriedade, de natureza a iludir com respeito às suas capacidades e luzes. Mas, em geral, isso não passa de reflexo dos preconceitos e idéias sistemáticas que nutriam na vida terrena. É uma mistura de algumas verdades com os erros mais polpudos, através dos quais penetram a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação, de que ainda não puderam despir-se.” É bom lembrar que muitos deles estão reencarnados!
Bibliografia:
- O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, tradução de Guillon Ribeiro, 76ª edição, FEB. Escala espírita, págs. 89 e 91.
- Super Interessante, Edição 190, julho 2003, págs. 79, 80, 81, 82 e 83.
- As Grandes Conquistas da Humanidade, Klick editora, 2003, pág. 90
- Grande Enciclopédia Larousse Cultural, Nova Cultural, 1998, Vol. 22, pág. 5437.
Bernardino da Silva Moreira
Fonte: Portal do Espírito
Tradução para a língua Inglesa: Luiz Carlos Costa (Mantedor do Blog Amor Fraternal)
Selfishness X Altruism
The Earth is a planet of tests and atonement, its inhabitants are overwhelmingly imperfect spirits, whose main characters are: "Predominance of matter over spirit. Propensity for evil. Ignorance, pride, selfishness and all the passions that they are consequential. "Of course," not all are essentially evil. "It is true that" in some more levity, thoughtlessness and malice than true evil. "There are those who are on the fence because "do not do good or evil; but the simple fact of not doing well, since denote their inferiority. "The rest unlike" take pleasure in evil and rejoice when an opportunity comes across them to practice it. "
Among the imperfect ones that stand out are the pseudo Spirits wise, because "have quite extensive knowledge", some of them think they own the truth, because "believe know more than they do."
Selfishness overwhelming present in all peoples of the world, excited the curiosity of many scientists, including Charles Darwin (1809-1882) that the work The Origin of Man, published in 1871, tried to explain the evolution of human morality. The conclusion we reached Darwin was that moral behavior, would not provide any benefit to the individual, on the contrary, would profit more disobeying the rules imposed to act to his own will. Analyzing the tribe came to the conclusion that "the spirit of patriotism, fidelity, obedience, courage and solidarity" are values that would contribute to cohesion and organization, bringing greater chances for victory in the race for natural resources and territories with the less virtuous tribes. It concluded that natural selection acts on individuals but also on opposing groups.
Until the mid-twentieth century, scientists do not yet know enough about the subject, in fact, his methods left much to be desired. Even Darwin was not too far, because their research were not informed in Genetics. The studies of Gregor Johann Mendel (1822-1884) were not considered by scientists of the time. His works remained ignored until the beginning of the century. XX.
In 1953, scientists Francis Crick and James Watson announced the structure of DNA, science reaches its adult stage and from the 60's, the previously unknown gene, becomes the super star in the struggle for survival. The individual and the group are forgotten, because natural selection now has its dynamics grounded in the gene. The stars of this current are biologists George C. Williams, the State University of New York and William Hamilton, disembodied in 2000, considered one of the greatest evolutionary theorists.
The book The Selfish Gene, by English biologist Richard Dawkins, published in 1976, was the perfect summary the new biology was proposing. The conclusion reached by the author was that it was just "survival machines", ie automata the service of genes or biological machines. This value for all living beings, the bacteria at the renowned scientist.
The biologist Edward O. Wilson, who said that we are genetically programmed to think of God, think that the evolution of altruism is the central concern of sociobiology ("Current thinking of Anglo-Saxon origin who claims to be social behaviors both animals and human based on genetic principles, and therefore transferable. ") in time, Sociobiology was founded by himself. His emplacements are in the works Sociobiology, the new synthesis, 1975; Of human nature, 1978. These works served as a reason for controversy, because they were used for racist theories fundamentals.
Biologist Michael Ghiselin said in 1974, with black and harmful mood ". Scratch an altruist, and you will see a selfish bleed" The situation has reached the point that the American philosopher at Princeton University, decided to opine trying to neutralize the negativity of selfishness advocates. He said that the blood donated to blood banks, also served to donors and non-donors, and concluded that this was proof that donors were not expecting some benefit in the future. The biologist Richard Alexander, the University of Michigan, said that we usually look for donors with respect and admiration, showing that the reward comes in the form of social recognition.
But is it really? And how to explain altruistic behavior of Francis of Assisi, Mother Teresa, Sister Dulce, Francisco Candido Xavier, Divaldo Franco and many others who seem to be programmed with the altruism gene? It's because it is! This selfish gene theory does not explain everything, only one side of the issue, the concern of scientists cited here is only with matter, for them the Spirit is just ignorant religious imagination. It's a shame they do not know Spiritualism, because then they would know that genes only reflect the reality of each. Science does not have the absolute truth, only part of it. If Socrates said he knew nothing! We are very grateful to science that through various scientists bring their scientific contributions, but we can not accept your mistakes.
And to end it is worth remembering that the pseudo-wise Spirits "having made some progress from various points of view, their language seems one seriousness of nature, such as to deceive with respect to their capabilities and lights. But overall, this is just a reflection of the prejudices and systematic ideas nurtured in this life. It is a mixture of some truths with hefty errors, through which penetrate the presumption, pride, jealousy and obstinacy, that could not even undress. "Remember that many of them are reincarnated!
bibliography:
The Spirits' Book, Allan Kardec, translation Guillon Ribeiro, 76th edition, FEB. Spiritualist scale, pp. 89 and 91.
Super Interesting, Issue 190, July 2003, pp. 79, 80, 81, 82 and 83.
The Great Achievements of Humanity, Klick publisher, 2003, p. 90
Great Cultural Encyclopedia Larousse, New Culture, 1998, Vol. 22, p. 5437.
Bernardino da Silva Moreira
Source: Ghost Portal
Translation of the English language: Luiz Carlos Costa (Maintainer Blog Brotherly Love)
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