Existe uma dificuldade para se determinar uma data para o aparecimento do Espiritismo. Sabemos que os fatos espíritas existiram desde todos os tempos, mas os espíritas ingleses e americanos costumam indicar como data inicial do movimento espírita moderno o dia 31/03/1848, que assinala o episódio mediúnico de Hydesville (irmãs Fox).
Existe uma época que podemos chamar de pré-história do Espiritismo, com os fatos da Antigüidade e da Idade Média, e uma época de preparação do advento do Espiritismo, que foi a de Emanuel Swedenborg (1688-1772).
A Igreja, cujos dirigentes ensinavam uma vida após a morte (ressurreição, etc), mas que nunca souberam, puderam ou quiseram provar, passou a atacar ferozmente os fatos e os únicos indivíduos através dos quais essa prova ‚ cientificamente possível, e que o faziam e o fazem sem qualquer intuito de combate ou de desdouro as organizações religiosas. Perdia a Igreja a grande oportunidade de demonstrar a existência da alma e o seu cortejo de conseqüências e, do mesmo passo, de levar os seus promitentes para uma nova etapa, Além de a eles anexar os que em nada acreditavam, passando-os da forma‚ imposta, do desinteresse e da negação, para uma forma sistemática, para uma forma‚ raciocinada, na qual os próprios dogmas, e os ritos viriam a ser respeitados como valores históricos e como símbolos que tinham tido a sua função no espaço e no tempo e dos quais os Espíritos seriam emancipando, na medida de sua mesma evolução. Do outro lado, atraídas pêlos fatos, tomando contato com os seus mortos queridos, as massas menos cultas, ou mesmo incultas, foram, pôr um compreensível sincretismo religioso, que a ortodoxia não tolerava, mas que, fina força, aquelas queriam que subsistisse, transformando o Espiritismo numa religião ritualística.
Se, de um lado, o despreparo geral as empurrava nessa direção, foram desestimuladas pelas excomunhões, pela pressão política exercida pela Igreja contra as massas espíritas e principalmente contra os médiuns. E o Espiritismo, que de início atraíra a atenção das camadas mais cultas, pouco a pouco foi sendo pôr estas abandonado, ou praticado nas ocultas, para que se não comprometessem interesses materiais - sobretudo os políticos - dado o prestígio que a Igreja desfrutava junto ao poder civil, nos países em que havia separação legal entre ela e o Estado.
Então a doutrina caiu nas mãos do povo e a sua prática se alterou. Mas houve uma diferenciação entre neolatinos e anglo-saxãos. Nos países de origem latina, onde predomina a igreja Católica - de todas a mais intolerante - os espíritas foram excluídos de seu seio. E, teimosamente, ela apresentou aquele do qual poderia ter feito o seu melhor aliado como um adversário temível, como uma nova religião, embora lhe faltassem os requisitos essenciais de uma religião, a saber: um conjunto de dogmas, um ritual e uma hierarquia sacerdotal. De maneira que, se luta existe entre ela e o Espiritismo, não foi este quem a provocou.
Mas nos países saxônicos a coisa ‚ diferente, os promitentes da religião estão mais íntima e solidamente ligados na sua igreja: são eles e não os pastores que a administram e desenvolvem as obras assistências; com um ritual mais pobre, enriquecem o Espírito pelo estudo. Assim, o surgimento dos fenômenos espíritas não foi ignorado nem amaldiçoado, mas recebido como uma prova da sobrevivência da alma e uma confirmação dos ensinos bíblicos. Os anglo-saxões, particularmente os ingleses e americanos, aceitaram a revelação espírita com uma restrição, não admitindo o principio reencarnacionista. Pôr muito tempo, esse fato serviu de motivo a ataques e críticas ao Espiritismo, o que não impediu que o movimento seguisse naturalmente o seu curso. A codificação Kardeciana, cujos princípios giram praticamente em torno da lei da reencarnação, foi repelida inicialmente pelos anti-reencarnacionistas.
No movimento espírita, como em todos os movimentos, as coisas vão se definindo aos poucos, através do tempo, não se mostrando logo com a precessão necessária. Semente agora ‚ que a figura de Kardec, reconhecida há muito, nos países latinos, como codificador do Espiritismo, vai se impondo também nas suas verdadeiras dimensões, ao mundo anglo-saxão.
Todas as descobertas e todos os empreendimentos tem a sua razão de ser e servir ou aparecendo, na proporção que se possam adaptar ao meio. Os choques do passado foram muitos: Galileu, perseguido e martirizado, pôr ter-se lembrado de falar sobre o movimento da Terra, coisa impossível, ideia louca; Genner com a sua vacina contra a varíola, que afirmaram pretender ele inocular a bestialidade no homem; Horário Weiss, descobridor da anestesia, sofreu tantas perseguições que acabou se matando; em 1470 o Parlamento francês confiscou os primeiros livros impressos introduzidos em Paris!. O povo considerava os tipógrafos e os impressores como bruxos, chegando a pedirem, em 1533, a supressão da imprensa; Dominico, foi morto na masmorra pôr ter demonstrado a significação do arco-íris; e vai pôr aí a fora.
Disse Kardec: "A Ciência marchar com os homens, sem os homens e apesar dos homens".
Os espíritos precisavam fazer saber aos encarnados de sua existência, e assim começaram a utilizar os médiuns de efeitos físicos para produzir os mais diversos tipos de fenômenos, tais como: ruídos (conhecidos como "raps"), materializações e desmaterializações, fenômenos de transporte, voz direta, etc.
Os termos Espírita, Espiritualista e Espiritista correm lado a lado até‚ que Allan Kardec definiu como sendo Espiritismo a doutrina dos espíritos codificada pôr ele (reencarnacionista), sendo então Espírita quem ‚ participasse desta doutrina. Os norte-americanos e ingleses (não-reencarnacionistas) usam mais o termo Espiritualista ou Espiritista as vezes Espírita.
Na Europa e na América do Norte, Espiritismo significa principalmente intercâmbio com entidades desencarnadas; os princípios doutrinários não o objeto de interesse. As pessoas estão o primariamente interessadas em obter consolações, alegrias, informações e não em se modificarem.
Fonte: http://www.espirito.org.br/
Existe uma época que podemos chamar de pré-história do Espiritismo, com os fatos da Antigüidade e da Idade Média, e uma época de preparação do advento do Espiritismo, que foi a de Emanuel Swedenborg (1688-1772).
A Igreja, cujos dirigentes ensinavam uma vida após a morte (ressurreição, etc), mas que nunca souberam, puderam ou quiseram provar, passou a atacar ferozmente os fatos e os únicos indivíduos através dos quais essa prova ‚ cientificamente possível, e que o faziam e o fazem sem qualquer intuito de combate ou de desdouro as organizações religiosas. Perdia a Igreja a grande oportunidade de demonstrar a existência da alma e o seu cortejo de conseqüências e, do mesmo passo, de levar os seus promitentes para uma nova etapa, Além de a eles anexar os que em nada acreditavam, passando-os da forma‚ imposta, do desinteresse e da negação, para uma forma sistemática, para uma forma‚ raciocinada, na qual os próprios dogmas, e os ritos viriam a ser respeitados como valores históricos e como símbolos que tinham tido a sua função no espaço e no tempo e dos quais os Espíritos seriam emancipando, na medida de sua mesma evolução. Do outro lado, atraídas pêlos fatos, tomando contato com os seus mortos queridos, as massas menos cultas, ou mesmo incultas, foram, pôr um compreensível sincretismo religioso, que a ortodoxia não tolerava, mas que, fina força, aquelas queriam que subsistisse, transformando o Espiritismo numa religião ritualística.
Se, de um lado, o despreparo geral as empurrava nessa direção, foram desestimuladas pelas excomunhões, pela pressão política exercida pela Igreja contra as massas espíritas e principalmente contra os médiuns. E o Espiritismo, que de início atraíra a atenção das camadas mais cultas, pouco a pouco foi sendo pôr estas abandonado, ou praticado nas ocultas, para que se não comprometessem interesses materiais - sobretudo os políticos - dado o prestígio que a Igreja desfrutava junto ao poder civil, nos países em que havia separação legal entre ela e o Estado.
Então a doutrina caiu nas mãos do povo e a sua prática se alterou. Mas houve uma diferenciação entre neolatinos e anglo-saxãos. Nos países de origem latina, onde predomina a igreja Católica - de todas a mais intolerante - os espíritas foram excluídos de seu seio. E, teimosamente, ela apresentou aquele do qual poderia ter feito o seu melhor aliado como um adversário temível, como uma nova religião, embora lhe faltassem os requisitos essenciais de uma religião, a saber: um conjunto de dogmas, um ritual e uma hierarquia sacerdotal. De maneira que, se luta existe entre ela e o Espiritismo, não foi este quem a provocou.
Mas nos países saxônicos a coisa ‚ diferente, os promitentes da religião estão mais íntima e solidamente ligados na sua igreja: são eles e não os pastores que a administram e desenvolvem as obras assistências; com um ritual mais pobre, enriquecem o Espírito pelo estudo. Assim, o surgimento dos fenômenos espíritas não foi ignorado nem amaldiçoado, mas recebido como uma prova da sobrevivência da alma e uma confirmação dos ensinos bíblicos. Os anglo-saxões, particularmente os ingleses e americanos, aceitaram a revelação espírita com uma restrição, não admitindo o principio reencarnacionista. Pôr muito tempo, esse fato serviu de motivo a ataques e críticas ao Espiritismo, o que não impediu que o movimento seguisse naturalmente o seu curso. A codificação Kardeciana, cujos princípios giram praticamente em torno da lei da reencarnação, foi repelida inicialmente pelos anti-reencarnacionistas.
No movimento espírita, como em todos os movimentos, as coisas vão se definindo aos poucos, através do tempo, não se mostrando logo com a precessão necessária. Semente agora ‚ que a figura de Kardec, reconhecida há muito, nos países latinos, como codificador do Espiritismo, vai se impondo também nas suas verdadeiras dimensões, ao mundo anglo-saxão.
Todas as descobertas e todos os empreendimentos tem a sua razão de ser e servir ou aparecendo, na proporção que se possam adaptar ao meio. Os choques do passado foram muitos: Galileu, perseguido e martirizado, pôr ter-se lembrado de falar sobre o movimento da Terra, coisa impossível, ideia louca; Genner com a sua vacina contra a varíola, que afirmaram pretender ele inocular a bestialidade no homem; Horário Weiss, descobridor da anestesia, sofreu tantas perseguições que acabou se matando; em 1470 o Parlamento francês confiscou os primeiros livros impressos introduzidos em Paris!. O povo considerava os tipógrafos e os impressores como bruxos, chegando a pedirem, em 1533, a supressão da imprensa; Dominico, foi morto na masmorra pôr ter demonstrado a significação do arco-íris; e vai pôr aí a fora.
Disse Kardec: "A Ciência marchar com os homens, sem os homens e apesar dos homens".
Os espíritos precisavam fazer saber aos encarnados de sua existência, e assim começaram a utilizar os médiuns de efeitos físicos para produzir os mais diversos tipos de fenômenos, tais como: ruídos (conhecidos como "raps"), materializações e desmaterializações, fenômenos de transporte, voz direta, etc.
Os termos Espírita, Espiritualista e Espiritista correm lado a lado até‚ que Allan Kardec definiu como sendo Espiritismo a doutrina dos espíritos codificada pôr ele (reencarnacionista), sendo então Espírita quem ‚ participasse desta doutrina. Os norte-americanos e ingleses (não-reencarnacionistas) usam mais o termo Espiritualista ou Espiritista as vezes Espírita.
Na Europa e na América do Norte, Espiritismo significa principalmente intercâmbio com entidades desencarnadas; os princípios doutrinários não o objeto de interesse. As pessoas estão o primariamente interessadas em obter consolações, alegrias, informações e não em se modificarem.
Fonte: http://www.espirito.org.br/
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It is difficult to determine a date for the appearance of Spiritualism. We know the facts spiritualists were from all time, but the British and American spiritualists often indicated as the start date of the Spiritualist movement Modern day 03.31.1848, marking the Hydesville psychic episode (Fox sisters).
There is a time we can call pre-history of Spiritualism, with the facts of antiquity and the Middle Ages, and a time of preparation for the advent of Spiritualism, which was Emanuel Swedenborg (1688-1772).
The Church, whose leaders taught a life after death (resurrection, etc.), but they never knew, able or willing to prove it, started viciously attacking the facts and the only individuals through which this evidence, scientifically possible, and they did and make no attempt to combat tarnish or religious organizations. Church lost a great opportunity to demonstrate the existence of the soul and its attendant consequences, and the same step, take your promissory into a new stage, in addition to which they attach believed in nothing, passing them the way imposed, disinterest and denial for a systematic way, to a form, reasoned, in which their own dogmas and rites were to be respected as historical values and symbols as they had had their function in space and time and which the spirits would be emancipated, the extent of their same evolution. On the other hand, attracted hair facts, coming into contact with their dead loved ones, the masses less educated or even uneducated, were putting an understandable religious syncretism, that orthodoxy is not tolerated, but that fine force, those who wanted to subsist, Spiritualism turning a ritualistic religion.
If, on the one hand, the general unpreparedness pushed them in that direction, were discouraged by the excommunications, the political pressure exerted by the Church against the masses and spiritualist mediums mainly against. And Spiritualism, which initially attracted the attention of more educated layers little by little was being put these abandoned, or practiced in the occult, that they would not compromise material interests - especially politicians - given the prestige enjoyed by the Church civil power, in countries where there was a legal separation between it and the State.
So the doctrine fell into the hands of the people and its practice has changed. But there was a difference between Neo-Latin and Anglo-Saxon. In the countries of Latin origin, dominated by the Catholic church - the most intolerant of all - the Spiritualists were excluded from her breast. And stubbornly, she presented one of which could have done your best ally as a fearsome opponent, as a new religion, though it lacked the essential requirements of a religion, namely a set of dogmas, a ritual and priestly hierarchy . So that if the fight between her and Spiritualism, this was not the one who caused it.
But the thing Saxon countries, unlike the promissory religion are more intimate and connected solidly in their church: they are not the pastors who administer and develop the works assists; ritual with a poorer enrich the Spirit by the study. Thus, the emergence of spiritual phenomena was not ignored or cursed, but received as a proof of the survival of the soul and a confirmation of biblical teachings. The Anglo-Saxons, particularly the British and Americans accepted the spiritual revelation with a restriction, not admitting the principle reincarnation. Put a lot of time, this fact served as a reason to attack and criticism of Spiritualism, which did not stop the movement naturally follow its course. The coding Kardeciana whose principles revolve around practically the law of reincarnation was initially repelled by the anti-reincarnation.
In the Spiritualist movement, as in all movements, things will be setting slowly over time, not showing logo with the precession required. Seed now, that figure Kardec, recognized long ago in Latin countries, as an encoder of Spiritualism, will also imposing in their true dimensions, the Anglo-Saxon world.
All discoveries and developments all have their purpose and serve or appearing in the proportion that they can adapt to the environment. The shocks of the past were many: Galileo, persecuted and martyred, put have remembered to talk about the movement of the earth, something impossible, crazy idea; Genner with its smallpox vaccine, said that he want to inoculate bestiality in man , Time Weiss, discoverer of anesthesia, suffered many persecutions which ended up killing, in 1470 the French Parliament confiscated the first printed books introduced in Paris!. The people regarded typographers and printers as witches, coming to ask, in 1533, the suppression of the press; Dominico, was killed in the dungeon set have demonstrated the significance of the rainbow, and will put it out there.
Kardec said: "The Science marching with men without men in spite of men."
The spirits needed to convey the incarnate of its existence, and so began using the mediums of physical effects to produce several types of phenomena, such as noise (known as "rap"), and materializations dematerializations, transport phenomena, direct voice, etc..
The terms Spiritist and Spiritualist Spiritualist run side by side until that Allan Kardec Spiritism defined as the doctrine of spirits coded by him (reincarnation), and then Spiritualist whom participated this doctrine. The Americans and British (non-reincarnation) use the term Spiritualist Spiritualist or Spiritist time.
In Europe and North America, Spiritualism means mainly exchange with disembodied entities; doctrinal tenets not the object of interest. People are primarily interested in obtaining the consolations, joys, and information not modify it.
Source: http://www.espirito.org.br/
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