sexta-feira, 19 de abril de 2013

Aparições no Momento da Morte Parte VI - Appearances at the Moment of Death Part VI


Terminamos aqui uma série de seis artigos sobre aparições no leito de morte, com exemplo de aparições de defunto produzidas pouco depois de um caso de morte, e percebidas na mesma casa em que jaze o cadáver.

Embora estes factos sejam dos mais raros, não podemos deixar de os referir nesta série de artigos, casos estes retirados do livro «Fenómenos Psíquicos no Momento da Morte» do famoso investigador italiano Ernesto Bozzano. O seguinte caso foi retirado do volume V, pag. 422, dos «Proceedings of the S.P.R.»:
«Agosto , 1886. No sábado, 24 de Outubro de 1868, despedimo-nos dos nosso amigos (os marqueses de Lyns) - com os quais permanecêramos em Malvern Well -, para irmos a Cheltenham, residência de um cunhado do meu marido, Georges Copeland.
Desde algum tempo, já este estava doente, em consequência de um ataque de paralisia, que o havia reduzido à imobilidade, ficando, no entanto, perfeitamente sãs as suas faculdades mentais.
Esta última circunstância fazia que os seus amigos ficassem perto do doente, a fim de adoçar-lhe a desventura, tanto quanto possível. Aproveitando a pouca distância que nos separava, resolvemos, por nossa vez, fazer outro tanto. Fomos, porém, informados de que o doente já tinha outras pessoas em sua casa; decidimos, então, ir para Cheltenham, sem o prevenir, a fim de alugar um apartamento, antes que ele no-lo impedisse de fazer, por um convite. Tomamos vários quartos situados na vizinhança da habitação de Copeland.
Na agonia da morte, muitos familiares e amigos  vêm ajudar-nos a desembaraçarmo-nos dos laços que nos ligam ao corpo físico
Feito isto, estávamos prontos para nos ausentar do hotel, quando muitos frascos de remédios, dispostos numa mesa, atraíram o nosso olhar. Perguntámos se havia doentes na casa e informaram-nos que certa senhora R...., hóspede no hotel com a sua filha, estava doente desde algum tempo; era coisa de pouca importância e não havia perigo. Depois dessa ocasião não pensámos mais no assunto. Logo após fomos à casa de Copeland, e no correr da tarde, veio a pronunciar-se o nome dos nossos vizinhos de hotel. Copeland disse, então, que conhecia a Sra. R....; explicou que era viúva de um doutor, ex-clínico em Cheltenham, e que uma das suas filhas se casara com um professor de colégio, um certo Sr. V... Lembrei-me então de Ter conhecido a Sra. V... por ocasião de uma recepção em casa do Dr. Barry e Ter nela feito reparo por causa da sua grande beleza, enquanto ela conversava com a dona da casa. Era tudo o que eu sabia a respeito dessas senhoras.
Na manhã de Domingo, à hora do almoço, observei que o meu marido parecia preocupado. Terminado que foi o repasto, perguntou-me ele:
- Ouviste arrastar uma cadeira há pouco? A velha que mora em baixo morreu na própria cadeira, esta noite; arrastaram esse móvel, trouxeram-na para o quarto.
Fiquei muito impressionada; era a primeira vez que me encontrava nas proximidades de um cadáver; desejei, pois, mudar sem demora, de apartamento. Muitos dos nosso amigos, sabendo do facto, tinham-nos gentilmente oferecido hospitalidade; mas o meu marido, opusera-se, lembrando que uma mudança é sempre um aborrecimento, que meus terrores eram tolos, que ele não achava nenhum prazer em deslocar-se num dia de Domingo, que não era generoso partir porque uma pessoa havia morrido e que, enfim, se assim procedessem para connosco, não nos deixaríamos de aborrecer. Em suma, tivemos de ficar.
Passei o dia na companhia do cunhado e das sobrinhas e só voltamos ao hotel à hora de ir para a cama. Depois de haver adormecido, acordei de repente, como de hábito, alta noite, sem causa aparente e vi distintamente, ao pé da cama, um velho fidalgo, de rosto gordo, rosado e sorridente, com um chapéu na mão.
Estava vestido com um casaco azul-celeste, de talhe antigo, guarnecido de botões de metal; tinha um colete claro e calças da mesma cor.
Visões e descrições da presença de falecidos junto dos moribundos são evidências que muitas vezes  não podem ser explicadas de outro modo
Quanto mais o encarava, melhor lhe discernia os menores detalhes do rosto e das vestes. Não me senti muito impressionada; depois de algum tempo ensaiei fechar os olhos durante um ou dois minutos; quando os reabri, o velho fidalgo tinha desaparecido.
Dormi algum tempo depois. Vindo a manhã, propus-me nada dizer a ninguém, do que me tinha acontecido, até que tivesse visto uma das minhas sobrinhas, à qual queria expor o facto, a fim de saber se, por acaso, não haveria nenhuma semelhança entre o Dr. R... e o fidalgo da minha visão. Apesar de me parecer absurda esta ideia, queria certificar-me. Encontrei minha sobrinha, Maria Copeland (hoje senhora Brandling), de volta da igreja, e logo lhe perguntei:
- O Dr. R... não tinha o aspecto de velho fidalgo, de rosto cheio, rosado e sorridente, etc., etc.?...
Ela estremeceu de espanto.
- Quem to disse? - perguntou. - Nós dizíamos, de facto, que ele se assemelhava mais a um bom feitor de fazenda do que a um doutor. Como é estranho que um homem de aspecto tão vulgar tivesse por filha tão bela criatura!
Tal é a narrativa rigorosamente exacta do que me aconteceu. As minhas duas sobrinhas estão ainda vivas e devem lembrar-se exactamente de tudo isso. Naturalmente, não estou em condições de explicar o facto. O corpo da velha senhora jazia no quarto que ficava imediatamente abaixo do nosso. O que me surpreende, sobretudo, é que eu tivesse ficado tão pouco  impressionada e que pudesse dormir alguns instantes depois, sem incomodar ninguém. (Assinado: D. Bacchus).»
O marido  da Sra. Bacchus confirma o acontecimento:
«Leamington, 27 de Setembro de 1886 - Li a narração da minha mulher a respeito do que sucedeu em Cheltenham, quando nós aí estivemos em 1868. Ela corresponde exactamente ao que a minha mulher contou de viva voz, na manhã que se seguiu ao facto, de que perfeitamente me recordo. Também me lembro que nessa manhã mesma, ela contou todos os detalhes do acontecimento à sua sobrinha. (Assinado: Henry Bacchus).»
De realçar que a declaração da precipiente não ter nunca conhecido e não ter tido nunca a ideia do aspecto do defunto Dr. R..., admitindo-se assim a realidade objectiva da aparição, afastando a hipótese de um fenómeno de auto-sugestão alucinatória, provocado na Sra. Bacchus, pelo pensamento desagradável de ter perto de si o cadáver da Senhora R...»
(Série de seis artigos reproduzidos com autorização da ADEP e dispostos de forma contínua para mais fácil estudo)


José Lucas

(Série de seis artigos reproduzidos com autorização da ADEP e dispostos de forma contínua para mais fácil estudo)

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Done here a series of six articles on appearances on his deathbed, with such appearances of deceased produced shortly after a death, and perceived in the same house in which lies the corpse.

Although these facts are the rarest, we must refer to the articles in this series, these cases taken from the book "Psychic Phenomena at the Moment of Death 'the famous Italian researcher Ernesto Bozzano. The following case was removed from the volume V, p. 422, the 'Proceedings of the S.P.R. »:
«August, 1886. On Saturday, 24 October 1868, said goodbye to our friends of (the Marquis of Lyns) - with which permanecêramos Malvern Well - to go to Cheltenham, home of a brother of my husband, George Copeland.
Since some time, since he was sick as a result of an attack of paralysis, which was reduced to immobility, being, however, perfectly sane their mental faculties.
The latter fact was that his friends stay close to the patient in order to sweeten the misfortune it as much as possible. Taking advantage of the short distance between us, we decided, in our turn, do likewise. We were, however, informed that the patient had other people in your house; decided then go to Cheltenham, without preventing, in order to rent an apartment, before he in it to prevent, for an invitation. We have taken several rooms situated in the vicinity of housing Copeland.
In the agony of death, many family and friends come to help us untangle the ties that bind us to the physical body
That done, we were ready to leave the hotel when many medicine bottles, arranged in a table, attracted our attention. We asked if there was sick in the house and told us that certain lady ... R., guest at the hotel with his daughter was ill for some time, it was something minor and there was no danger. After this time we did not think about it anymore. Soon after we went to the house of Copeland, and run in the afternoon, came to pronounce the name of our neighboring hotel. Copeland said then that he knew Mrs. R. ...; explained that she was a widow of a doctor, a former clinical Cheltenham, and that one of his daughters married a school teacher, a certain Mr. V. .. I remembered then Having known Mrs. V. .. during a reception at the home of Dr. Barry and Repair Having done it because of its great beauty, as she talked with the landlady. It was all I knew about these ladies.
On Sunday morning, at lunchtime, I noticed that my husband looked concerned. That the repast was finished, he asked me:
- You heard just drag a chair? The old woman who lives downstairs died in his chair tonight; dragged this mobile, brought it to the room.
I was very impressed, it was the first time I found myself near a corpse; wished, therefore, change without delay apartment. Many of our friends, knowing the fact, had kindly offered us hospitality, but my husband had opposed, noting that a change is always a hassle, that my terrors were fools, he did not feel any pleasure in moving a day on Sunday, it was not as generous as a person who had died and, finally, if it should proceed toward us, we do not cease to annoy. In short, we had to stay.
I spent the day in the company of brother and nieces and only returned to the hotel at the time of going to bed. After having fallen asleep, suddenly woke up, as usual, late at night, without apparent cause, and I distinctly saw, at the foot of the bed, an old gentleman, face fat, rosy and smiling, with a hat in hand.
He was dressed in a coat of blue sky, old-cut, trimmed with metal buttons; course had a vest and trousers of the same color.
Visions and descriptions of the presence of the deceased with the dying are evidence that often can not be explained otherwise
The more we stared, you best discern the smallest details of his face and clothes. I was not very impressed, and after some time I rehearsed close your eyes for a minute or two when reopen the old gentleman had gone.
I slept some time later. Come morning, I propose to say nothing to anyone, what had happened to me, until he had seen one of my nieces, which wanted to expose the fact that in order to know if, by chance, there would be no similarity between Dr . R. .. and the gentleman of my vision. Although I seem preposterous this idea, I wanted to make sure. I found my niece, Mary Copeland (now Mrs. Brandling), back of the church, and then asked:
- Dr. R. .. had the look of old gentleman, full face, rosy and smiling, etc.. etc..? ...
She shuddered with amazement.
- Who told? - Asked. - We said, in fact, he was more like a good steward farm than a doctor. How strange that a man so vulgar aspect had a daughter so beautiful creature!
Such is the account rigorously exact what happened to me. My two nieces are still alive and should remember exactly all that. Naturally, I am not able to explain why. The body of the old lady lay in the room that was immediately below us. What surprises me above all is that I had been so little impressed and could sleep a few moments later, without disturbing anyone. (Signed: D. Bacchus). '
The husband of Mrs. Bacchus confirms the event:
«Leamington, September 27, 1886 - I read the account of my wife about what happened in Cheltenham, when we were there in 1868. It corresponds exactly to what my wife told speakerphone on the morning following the fact that I remember perfectly. Also remember that this very morning, she told all the details of the event to your niece. (Signed: Henry Bacchus). '
Note that the statement of precipiente not have ever known and have not ever had the idea of ​​the appearance of the late Dr. R. .., thus admitting the objective reality of the apparition, excluding the hypothesis of a phenomenon of auto-suggestion hallucinatory , brought in Ms. Bacchus, the unpleasant thought of having you near the corpse of Mrs. R. .. »
(Series of six articles reprinted with permission from ADEP and displayed continuously for easier study)


Joseph Lucas

(Series of six articles reprinted with permission from ADEP and displayed continuously for easier study)




Nenhum comentário:

Postar um comentário