terça-feira, 19 de março de 2013

Nunca, A Sós - Never, The Alone


Nunca, A Sós

Não poucas vezes, no turbilhão da vida moderna de hoje, qual aconteceu na monotonia dos dias transatos, a criatura humana tem a impressão de que se encontra a sós, lutando contra a correnteza dos acontecimentos, que a leva inapelavelmente na direção do abismo.
Falta de estímulo para continuar na faina pela conquista do pão, desinteresse por si mesma, sofrimento interior sem aparente explicação, ausência de compreensão dos amigos, frustração ante as ocorrências que esperava lhe fossem favorecer com plenitude ou paz, tormentos íntimos perturbadores, são fenômenos do dia-a-dia na agenda de incontáveis criaturas, que se sentem desamparadas e solitárias...
A ausência de uma fé religiosa robusta que possa apontar o rumo da imortalidade, abre espaço para comportamentos inquietadores, empurrando para a depressão e para a revolta surda, silenciosa.
As aspirações materialistas, trabalhadas pelos conceitos de felicidade sem jaça e de harmonia sem desafios, transformam-se em desencanto, gerando cepticismo a respeito de qualquer conquista que possa equacionar esses transtornos, submetendo-a ao açodar de ressentimentos da existência e das pessoas à sua volta.
Enquanto o vozerio do prazer enganoso e a gargalhada estentórica da alucinação no gozo imediatista, dominam as paisagens humanas, convidando ao afogamento dos conflitos no mar tumultuado da embriaguez dos sentidos, mais aflição desencadeia em quem se encontra em angústia por ausência de objetivo existencial.
Sucede que o homem da atualidade, após as conquistas externas que persegue, não se preocupou quanto deveria pela autopenetração, descobrindo os valores que se lhe encontram ínsitos, desenvolvendo-os e harmonizando-os com as aquisições de fora.
Priorizou demasiadamente a face material em detrimento da realidade espiritual, agonizando, agora, nos favores do poder e do prazer, sem preencher-se de paz, porquanto lhe ocorrem saturação e cansaço, enquanto permanece com sede de realização íntima e de maior contato com a Vida em si mesma.
Confundindo a transitoriedade do corpo com a eternidade do Espírito, desfruta das sensações e das emoções do primarismo orgânico, sem as correspondentes expressões da emotividade superior.
A arte, a cultura, a tecnologia, o pensamento filosófico, vinculados ao impositivo de oferecer respostas imediatas, perdem em beleza o que adquirem em agressividade, expressando o momento moral do planeta, conduzindo à excitação e logo depois à exaustão, sem contribuírem com harmonia, esperança, alegria ou paz.
Não se trata de uma observação pessimista, mas de uma constatação de resultados, contabilizando-se a hediondez do crime e da violência que se multiplica em toda parte, em prejuízo da cultura e da civilização.
No passado, quando a Humanidade estorcegava sob a chibata do Império Romano, que dominava praticamente o mundo, e o abuso do poder aliado à desgovernança moral dos indivíduos, fomentavam o sofrimento de milhões de outros, veio Jesus, que inaugurou a Era da esperança, prometendo jamais deixar a sós quem quer que nEle confiasse ou que se entregasse a Deus.
A partir de então, ninguém mais ficou em solidão.
Maria, a pecadora arrependida, que se Lhe dedicou, experimentou vicissitudes diversas, mas nunca ficou ao desamparo.
Pedro, reconhecendo a loucura momentânea da negação, prosseguiu sem desânimo, e jamais deixou de receber-Lhe a presença.
Saulo, tocado pela Sua misericórdia, transformou-se, tornando-se-Lhe arauto incomparável, que O levou a quase todo o mundo do seu tempo.
João, que Lhe permaneceu fiel, prosseguiu amparado, e narrou-Lhe a saga incomparável, visitado pelo Seu psiquismo afável e inspirador.
Mais tarde, Agostinho, travando contato com o Seu pensamento, renovou-se, e fez-se piloti de segurança da Sua mensagem.
Francisco Bernardone, fascinando-se pelo Seu convite, experimentou padecimentos incessantes, nunca, porém, a sós...
Terezinha de Lisieux, tocada pela Sua palavra, dedicou-Lhe a rápida juventude, experimentando o Seu apoio.
Tereza de Calcutá, em Sua homenagem, tomou a cruz dos sofrimentos humanos e carregou-a nos ombros frágeis até o fim da existência, sentindo-Lhe a força revigorante.
... E milhares de outros exemplos, que se Lhe vincularam, conseguiram enfrentar todas as vicissitudes, sem perder o entusiasmo ou jamais recear, com a Sua companhia.
Experimenta, por tua vez, identificar-te com Jesus, penetrar-lhe os ensinamentos, reflexionar nele, assimilá-los, aplicando-os ao comportamento, e verificarás que uma transformação vigorosa se operará em teu ser interior, propiciando-te coragem e valor para prosseguires sem qualquer desânimo ou perturbação.
E quando te advierem as lutas e os testemunhos, que são inevitáveis na economia espiritual de todos os seres que rumam na direção do Infinito, e que não te pouparão, Nele encontrarás amparo e estímulo para o prosseguimento com incomum alegria, aquela que caracteriza todo aquele que se encontra viajando na direção do Grande Lar, e esperam o momento da chegada feliz.
Desse modo, não fujas do mundo nem te atires a ele, buscando soluções que nessa conduta não encontrarás.
Reconsidera, portanto, as tuas atuais atitudes, e experimenta renovação com Jesus, facultando-te uma nova oportunidade para enriquecer-te de alegria de viver e poderes expandir o teu pensamento e as tuas realizações.
Quem O visse na cruz, naquela tarde funesta e tenebrosa, entre dois ladrões e sob a zombaria dos trêfegos e aturdidos do mundo, pensaria que estava diante de um vencido e abandonado, que a morte logo iria colher.
No entanto, Ele estava em vinculação estreita com Deus, muito além das percepções humanas, cercado por legiões de cooperadores espirituais do Seu reino, preparando-Se para a libertação, a fim de logo mais retornar em gloriosa ressurreição, demonstrando a Sua e a imortalidade de todas as criaturas.
Desse modo, quando te sintas em abandono, aparentemente desamparado e sem amigos, sob sofrimentos e angústias, pensa em Jesus, e jamais experimentarás solidão.

Joanna de Ângelis (espírito)
Fonte: Fonte: Portal do Espírito
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    Never, The Alone

Not infrequently, the maelstrom of modern life today, what happened in the monotony of the days transatos, the human creature has the impression that he is alone, struggling against the current of events that leads inescapably toward the abyss.

Lack of encouragement to continue the conquest of bread by toil, disinterest by itself, without apparent explanation interior suffering, lack of understanding from friends, frustration at the events that were expected to favor him with fullness and peace, disturbing inner torments, are phenomena day-to-day agenda of countless creatures, who feel helpless and lonely ...

The absence of a strong religious faith that can point the way to immortality, makes room for disquieting behaviors, depression and pushing for revolt deaf, silent.

The materialistic aspirations, worked by concepts of happiness and flawless harmony without challenges, turn into disenchantment, generating skepticism about any achievement that can equate these disorders, subjecting it to açodar resentments of the existence of people and their back.

While the uproar of laughter and pleasure misleading estentórica of hallucination in immediate enjoyment, dominate the human landscapes, inviting drowning in the sea of ​​tumultuous conflict of intoxication of the senses, triggers more distress in those who are in distress due to lack of existential purpose.

It happens that the man of today, after the conquests external chasing, not bothered by how much should autopenetração, discovering the values ​​that you are ínsitos, developing them and harmonize them with the acquisitions outside.

Prioritized too face material to the detriment of spiritual reality, dying now in favor of power and pleasure, without filling up peace, because saturation will occur and fatigue, while remaining based realization intimate and closer contact with the Life itself.

Confusing the transience of the body with the eternity of the spirit, enjoying the sensations and emotions of primarismo organic, without corresponding expressions of emotion more.

The art, culture, technology, philosophical thought, linked to compulsive offer immediate answers, lost in the beauty aggressiveness in acquiring, expressing the moral point of the planet, leading to excitement and exhaustion soon after, without contributing to harmony , hope, joy and peace.

This is not a pessimistic note, but a finding of results, counting up the heinousness of the crime and violence that multiplies everywhere, to the detriment of culture and civilization.

In the past, when humanity estorcegava under the lash of the Roman Empire, which dominated the world virtually, and abuse of power coupled with disgovernance moral individuals, fostered the suffering of millions of others, came Jesus, who inaugurated the era of hope, promising never leave alone anyone who trust in Him and to surrender to God.

Since then, no one else was in solitude.

Mary the repentant sinner, that He dedicated, experienced many vicissitudes, but never became helpless.

Peter, recognizing the momentary madness of the denial, continued without discouragement, and never failed to receive His presence.

Saul touched by His mercy, became, becoming His incomparable Herald, who led almost the entire world of his time.

John, who remained faithful to Him, supported continued, and narrated to him the incomparable saga, played by His psyche affable and inspiring.

Later, Augustine, locking contact with his thought, was renewed, and became piloti safety of his message.

Bernardone Francisco, alluring up by his invitation, experienced incessant suffering, never, however, alone ...

Therese of Lisieux, touched by His word, He devoted the early youth, experiencing his support.

Teresa of Calcutta, in his tribute, took the cross of human sufferings and carried her fragile shoulders until the end of existence, feeling His strength invigorating.

... And thousands of other examples, which tied him, managed to face all the vicissitudes, without loss of enthusiasm or never fear, with his company.

Try, for your time, identify yourself with Jesus, penetrate her teachings, reflect on it, assimilate them, applying them to the behavior, and you will discover that a vigorous transformation will operate in your inner being, giving you courage and valor for prosseguires without any disturbance or discouragement.

And when you earned on the struggles and testimonies, which are inevitable in the economy of all spiritual beings who flock toward the Infinite, and do not spare you, find support and encouragement in Him for continuing with uncommon joy, that which characterizes all that that is traveling toward the Large Home, and expect the arrival happy.

Thus, not run away from the world or you atires him, seeking solutions that will not find this conduct.

Reconsiders therefore your current attitudes, and experiences with Jesus renewal, providing you a new opportunity to enrich yourself with joie de vivre and powers expand your thinking and your achievements.

Who saw Him on the cross, that afternoon dismal and dark, between two thieves and under the jeers of trêfegos and stunned the world thought he was a loser before and abandoned, that death would soon reap.

However, he was in close linkage with God, far beyond human perceptions, surrounded by legions of cooperators His spiritual kingdom, preparing himself for the release in order to return soon in glorious resurrection, and demonstrating His immortality all creatures.

So when you feel abandoned in seemingly helpless and friendless, in suffering and distress, think of Jesus, and never will experience loneliness.


Joanna de Angelis (spirit)

Source: Source: Portal of Spirit

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